domingo, 13 de novembro de 2016

MENINA MORRE AFOGADA NUM RIACHO.

http://www.portalguaira.com/guaira-menina-morre-afogada-em-riacho-na-eletrosul/

Aline Martins de 11 anos morre afogada em um riacho no dia 10 de novembro.Ela é da Aldeia Tekoha Jevy e segundo o cacique a menina tomava banho quando foi puxada para dentro do lago por uma sucuri.
A sucuri não foi encontrada e o laudo médico determina a morte por afogamento.



domingo, 2 de outubro de 2016

PROJETO HORA DA MISERICÓRDIA

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 Este Senhor trabalhava com uma tesoura e um pente para cortar cabelo na aldeia.
O apelo foi feito e uma cabeleireira de nossa cidade deu para ele uma máquina de cortar cabelo.
Ele trabalha durante a semana e agora nos finais de semana ganha uns trocos a mais no corte de cabelos nas comunidades indígenas.
 

quinta-feira, 14 de julho de 2016

CLÁUDIO BARROS O CACIQUE MAIS IDOSO DA CIDADE DE GUAÍRA

Publicado em 17 de jun de 2013
Triste e comovente depoimento de Cláudio Barros, cacique da aldeia Tekoha Porã, em Guaíra - PR, e de sua esposa, Vitória. Esse senhor tem 93 anos, todos eles vividos em Guaíra, onde, ao lado de muitas outras famílias Ava-Guarani que vivem na região, enfrentou e resistiu à sucessivas tentativas da sociedade e do Estado brasileiro de expulsá-los de sua terras: os trabalhos forçados na Cia. Mate Laranjeira, o violento processo de colonização da região nos anos 50, a construção da Usina Hidrelétrica de Itaipú nos anos 70 pelos militares, a pressão do agronegócio, o racismo e o preconceito da sociedade brasileira e o descaso dos órgãos públicos.

Seu depoimento é, assim, a memória viva das violações cometidas ao longo do século XX contra os direitos humanos e territoriais dos Ava-Guarani, que seguem lutando pelo direito a uma vida digna em sua própria terra.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

ALDEIA TEKOA MARANGATU


ALDEIA TEKOA MARANGATU
Quando chove a estrada fica inacessível isto é sem condições de chegar até a escola e as família que moram nessa localidade.Os doentes e gestantes também encontram dificuldades para se deslocarem e receberem os devidos atendimentos.
A pastoral da criança não teve como realizar a pesagem este mês.




domingo, 10 de janeiro de 2016

SUICÍDIO DE JOVENS E ADOLESCENTES INDÍGENAS


A taxa de suicído entre as populações indígenas do Brasil é quatro vezes maior do que no resto do país, segundo pesquisa veiculada pela Unicef nesta quarta-feira 30 de novembro.
Mato Grosso do Sul e Amazonas concentram cerca de 81% dos casos de suicído do país. No primeiro, as taxas são 34 vezes maior do que a média nacional. O valor sobe ainda mais entre os jovens. O Brasil tem cinco casos de suicídio a cada cem mil habitantes; entre os jovens indígenas de MS, esse número chega a 446 casos para cada cem mil.
 
Assim, enquanto o Brasil tem uma das taxas mais baixas de suicídio da América Latina, essa relação se inverte quando se trata das populações indígenas. O estudo aponta que a discriminação sofrida pelos indígenas, assim como mudanças substanciais em seu entorno, como expansão das cidades e a especulação fundiária, como algumas das causas que levam a esses altos índices. Além disso, os jovens sentem-se impotentes para mudar a situação de suas comunidades.
Apenas em 2008, houve 17 suicídios no município de Amambia, onde vivem os Guarani Kaiowá. Destes nove eram adolescentes. Na cidade de Dourados, também no Mato Grosso do Sul, foram 25 no mesmo período. Oito eram adolescentes.
 Carta Capital.

MORTES DE JOVENS INDÍGENAS EM GUAÍRA

 Jaquim Fernandes 16 anos foi encontrado morto nesta manhã na aldeia Tekoa Marangatu.Segundo o cacique o rapaz brincou de bola até tarde e depois se enforcou durante a noite.
É o segundo caso de morte por enforcamento no período de trinta dias aqui na cidade de Guaíra,com indígenas.

guaíra 07 janeiro de 2016 .

Jovem indígena comete suicídio em Guaíra/PR

28/03/2013
Na noite de ontem, por volta das 20 horas, o jovem Sabino Rivarola, de 18 anos, cometeu suicídio por enforcamento na aldeia Tekoha Mirim, no município de Guaíra/PR. A situação extrema de miséria e pobreza em que vivem os índios na região oeste do Paraná, bem como a falta de perspectiva para o futuro de jovens e adolescentes levam muitos deles a cometerem atos dessa natureza.
Sabino vivia junto de sua mãe e sua avó, além de quatro irmãos mais novos em aldeia indígena localizada nas imediações da “estrada da faixinha”, próximo ao lixão municipal de Guaíra/PR. O jovem cursava o terceiro ano do ensino médio e pretendia tornar-se agente comunitário de saúde para ajudar sua família, que atualmente não possui nenhuma fonte de renda e depende de programas sociais do governo federal.
Nos últimos anos foram registrados cinco casos de suicídio de indígenas por enforcamento no município de Guaíra, além de inúmeras tentativas por envenenamento, a maior parte dos casos de pessoas entre 15 e 30 anos. Os Guarani são de longe a etnia indígena com os maiores índices de suicídio no país, tendo sido registrados 863 casos entre 2000 e 2011, sendo que estes números seguramente pode se estender a mais de 1000 mortos por enforcamento.
 
Jovens indígenas na aldeia Tekoha Mirim, em Guaíra/PR
Nos últimos meses, o movimento de oposição à presença indígena em Guaíra tem aumentado extremamente de proporção, por vezes incitando o preconceito étnico-racial e disseminando informações distorcidas para mobilizar a população contra os índios. Segundo informações das lideranças, todos os índios que trabalhavam regularmente no município foram demitidos e existe um pacto da iniciativa privada para não oferecer emprego a pessoas de origem indígena.
Atualmente existem oito aldeias indígenas Avá-Guarani no município de Guaíra e cinco em Terra Roxa, que totalizam cerca de 1800 pessoas, sendo a sua maioria formada por crianças e adolescentes. A maior parte dos adultos atualmente se encontra desempregado e os jovens tem poucas perspectivas para conseguirem uma vida com maior dignidade. Sem o acesso a terra os índios tem dificuldades para prosseguir com seu modo de vida tradicional e, com a rejeição e o preconceito enfrentados na cidade, eles tampouco conseguem se adaptar a vida urbana, que os afasta de sua cultura, costumes e tradições.
“Ele se matou porque era muita dificuldade, muito sofrimento. A vida do índio é muito difícil”, afirma Arnaldo Dias, cacique da aldeia Tekoha Mirim. Arnaldo veio há cerca de seis anos da Terra Indígena Jaguapiré, localizada no município de Tacuru/MS. Arnaldo veio para viver junto de seus pais, que nasceram na região de Guaíra em meados da década de 1940.
O sepultamento do jovem Sabino Rivarola será realizado amanhã, na própria aldeia, com a realização de cantos e danças de oração, de acordo com os costumes indígenas.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

...DAI-LHES DE COMER.

 QUANTO CUSTA UM PÃO?
POR UM PEDAÇO DE PÃO.
OS PÃES DA MULTIPLICAÇÃO.
DAI-LHES DE COMER, DISSE JESUS, QUANDO TEVE COMPAIXÃO DAQUELA MULTIDÃO.
NÃO TEMOS COMO ALIMENTAR A TODOS.ELES SÃO MUITOS;NÃO É MELHOR QUE MANDEMOS DE VOLTA PARA AS SUAS CASAS.JÁ É MUITO TARDE.
COMO NO EVANGELHO SÃO MUITAS AS DESCULPAS PARA NÃO SE ENVOLVER.
NOS TEMPOS DE HOJE:
ELES SÃO PREGUIÇOSOS...
SÃO ALCOÓLATRAS...
QUEM MANDA TER MUITOS FILHOS...
O GOVERNO QUE SE VIRA...
E POR AÍ SE VAI NO PAÍS DO DESPERDIÇO.
POR UM PEDAÇO DE PÃO ,EU JÁ VI MAIS QUE UM IRMÃO SE DESVIAR DO CAMINHO                             
 ...O PÃO NOSSO DE CADA DIA NOS DAÍ HOJE.


 QUANTO CUSTA UM PÃO NO PAÍS DO DESPERDIÇO?
A CHAGA ABERTA DA FOME QUE CORRÓI VIDAS TÃO FRÁGIL.
QUANTO CUSTA UM PÃO?
O QUE FAZER COM AS CEIAS FARTAS?
O RESTO PARA O RESTO ,PARA O LIXO,PARA OS PORCOS.
TIVE FOME E NÃO ME DESTE DE COMER.
TIVE SEDE E NÃO ME DESTE DE BEBER.
TIVE NU E NÃO ME VESTISTE.